Os primeiros imigrantes Polidoro chegaram da Itália no fim do século XIX para trabalhar nas lavouras da cidade de Serra Negra, interior de São Paulo.
Desde então, o amor pela cafeicultura corre nas veias dos Polidoro, que vêm aperfeiçoando o processo de produção a cada geração, ao longo de décadas, com dedicação, esforço, investimento e constante aprendizado.
Quem deu origem à família Polidoro e ao cultivo da cafeicultura em Serra Negra foi o casal de imigrantes Pietro Santi e Celestina.
Com os 13 filhos, eles iniciaram o plantio de café na Chácara Pompéia, propriedade rural localizada no bairro do Barrocão, onde funciona hoje a sede do Café da Montanha.
Apenas um dos filhos, José Paulo, decidiu com sua esposa Elide Julia dar sequência ao trabalho na lavoura de café dos Polidoro e permaneceu na propriedade. O casal teve três filhos, Antonio Luciano, Celeste e Inês.
O filho do meio, Antonio Luciano, conhecido na cidade como Nico Polidoro, casado com a também descendente de italianos Maria Ignês, é o responsável por impulsionar o desenvolvimento da cafeicultura na propriedade da família. Nico Polidoro já no século passado compreendeu a importância do uso de técnicas de sustentabilidade na produção de café.
O casal sempre depositou na cafeicultura todo o amor e esmero em busca de produzir cafés de bebida com qualidade para conquistar os chamados “maquinistas de café” e garantir a comercialização do produto.
Esse café de aromas e sabores, quando torrado pelas mãos da matriarca Maria Ignês, resultava de maneira simples, mas cheia de carinho, momentos de comunhão e recordações que inspiravam esta paixão por fazer florir e frutificar a cafeicultura da família.
A paixão pelo café, aliada ao trabalho, permitiu que fossem adquiridas mais quatro propriedades rurais que somam cerca de 100 hectares de terras inteiramente destinados à cafeicultura e onde são cultivadas as variedades Bourbon Amarelo, Catuaí Amarelo, Catuaí Vermelho e Mundo Novo.
Seguindo esta missão passada por gerações, os irmãos Francisco e Luciano Polidoro, filhos de Nico e Ignês, criaram em 2000 a marca Café da Montanha.
O nome é uma referência ao café cultivado em uma região montanhosa da Serra da Mantiqueira, que pela altitude acima de 1.000 metros e clima favorável, produz um café de alta qualidade, que compõe todas as linhas de produtos da marca.